Prevenção e Combate ao Assédio Moral: o que as empresas precisam fazer antes que um problema aconteça

O assédio moral não começa com gritos. Ele começa com microcomportamentos abusivos que passam despercebidos e, com o tempo, se tornam parte da cultura.

Thays Gonçalves Martins

11/3/20251 min read

O assédio moral não começa com gritos.
Ele começa com microcomportamentos abusivos que passam despercebidos e, com o tempo, se tornam parte da cultura.

Hoje, empresas enfrentam riscos severos quando ignoram sinais como:

  • hostilidade velada

  • ironias repetidas

  • isolamento de profissionais

  • sobrecarga intencional

  • humilhação em público

  • exigências impossíveis

  • manipulação emocional

  • lideranças autoritárias ou negligentes

Esses comportamentos geram sofrimento, desgaste, conflitos e adoecimento.

Por que o assédio moral cresce em ambientes silenciosos?

Porque as pessoas têm medo de falar.
Têm medo de retaliação.
Têm medo de perder o emprego.
Têm medo de serem vistas como “problemáticas”.

É por isso que segurança psicológica e combate ao assédio moral precisam caminhar juntos.

O que uma empresa responsável precisa fazer

  1. Criar políticas claras, objetivas e aplicáveis
    Sem subjetividade, sem rodeios.

  2. Treinar líderes para evitar práticas abusivas
    A maior parte dos casos nasce na liderança — por despreparo, não por intenção.

  3. Implementar canais de escuta seguros e sigilosos
    Para que as pessoas possam relatar sem medo.

  4. Realizar escutas técnicas imparciais
    Investigação profissional, evitando injustiças.

  5. Trabalhar cultura e comportamento todos os dias
    Combate ao assédio não é um curso — é uma jornada.

Benefícios diretos

Empresas que tratam o tema com seriedade:

  • reduzem riscos jurídicos

  • fortalecem reputação

  • atraem mais talentos

  • retêm profissionais qualificados

  • promovem ambientes estáveis e saudáveis

Prevenir é sempre muito menos custoso — e infinitamente mais humano — do que remediar.